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Opilions | Opiliões




🇧🇷 Os opiliões são frequentemente confundidos com aranhas ou escorpiões, mas pertencem a ordens distintas, apresentando diferenças significativas. Enquanto as aranhas produzem teias e possuem glândulas de veneno, os opiliões se alimentam de animais e plantas vivos ou mortos, adaptando-se a ambientes escuros e úmidos.


No Brasil, são conhecidos como bodum, aranha fedorenta, aranha alho, aranha bode ou frade fedorento devido ao odor azedo liberado por alguns, repelindo predadores. Apesar disso, não possuem glândulas de veneno e sua pequena boca não é capaz de causar danos significativos a humanos ou outros animais.


Os opiliões desempenham um papel crucial na natureza, ajudando na decomposição da matéria orgânica e na reciclagem de nutrientes. Além disso, sua presença e diversidade são indicativos da saúde dos ecossistemas, sendo mais abundantes em ambientes bem preservados, como a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Alto da Figueira, onde surpreendem os especialistas tanto em número de espécies quanto de indivíduos.


 

🇬🇧 Opilions are often confused with spiders or scorpions, but they belong to different orders and have significant differences. While spiders produce webs and have venom glands, opilions feed on living or dead animals and plants, adapting to dark and humid environments.


In Brazil, they are known as bodum, stink spider, garlic spider, goat spider or stink friar due to the sour odour they give off, repelling predators. Despite this, they have no venom glands and their small mouths are not capable of causing significant harm to humans or other animals.


Opilions play a crucial role in nature, helping to decompose organic matter and recycle nutrients. In addition, their presence and diversity are indicative of the health of ecosystems, and they are more abundant in well-preserved environments, such as the Alto da Figueira Private Natural Heritage Reserve (RPPN), where they surprise experts in terms of both the number of species and individuals.


Photo: Adriano Kuri, Museu Nacional UFRJ (Discocyrtus crenulatus)


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